terça-feira, 12 de setembro de 2017

Divulgação: Novidades Guerra e Paz

A fotografia, a arte, a literatura africana contemporânea são as grandes fontes de inspiração e de debate deste livro. Antologia de 36 textos de Adriano Mixinge, publicados, entre 1997 e 2009, nas colunas «Cartas de Espanha» e «Postal de Paris», no Jornal de Angola, este é um livro cosmopolita: nele se comparam pinturas como Dans la Guerre, de Viteix, e Guernica, de Picasso; nele se fala da singularidade da obra artística de Annette Messager; da vitalidade cultural de Paris e de Madrid; da transcendência do encontro com Jacqueline Ki-Zerbo em Granada; desse momento em que também conhece Rosa Cubillo; das saudades de Luanda e o sonho de uma n’denguelândia em Angola.
Um livro que testemunha um período fértil em experiências culturais e em encontros que marcaram a vida do autor, e que ajudam a compreender tanto a trajectória profissional como as escolhas estéticas e criativas até à publicação do premiado romance O Ocaso dos Pirilampos.

Adriano Mixinge. Nasceu em Luanda, em 1968. É autor do romance Tanda (Edições Chá de Caxinde, Luanda, 2006) e do livro de ensaios Made in Angola: arte contemporânea, artistas e debates (Éditions L’Harmattan, Paris, 2009). Com o romance O Ocaso dos Pirilampos, recebeu o Prémio Literário Sagrada Esperança (Guerra e Paz, 2014).
Aos 11 anos, viajou para Cuba. Passou a sua adolescência na Ilha da Juventude. Formou-se em História da Arte, em Havana. Em 1993, regressou a Angola. Foi investigador no Museu Nacional de Antropologia de Luanda, editor cultural do Jornal de Angola e comissário de diversas exposições de arte, sendo a mais importante «Entre a Guerra e a Paz», exibida na primeira Bienal de Arte Contemporânea de Joanesburgo, em 1995.
Em 2002, foi nomeado conselheiro cultural na Embaixada de Angola em França. Organizou o projecto artístico «Angola, mon amour» (Musée du Quay Branly, Paris, 2008) e a exposição «Angola, Figuras de Poder» (Musée Dapper, Paris, 2011), entre outras.
Actualmente é conselheiro cultural na Embaixada de Angola em Espanha.

A casa de Henrique é a Natureza. Henrique é um sem-abrigo de corpo, mas a sua alma guarda a única realidade que aceita e lhe chega através de uma entidade superior. «E se eu fosse Deus?», pergunta.
O autor percorre as ruas de Lisboa com Henrique, que lhe mostra as histórias de outros sem-abrigo e um submundo perturbante. A prostituição, a droga, a dor, a loucura, a violência, mesmo o suicídio fazem parte deste submundo, que a maioria de nós tende a ignorar. E se Deus estivesse, como um sopro, em cada um destes rostos de sofrimento? E se a beleza se esconder onde menos esperamos?
Este é um romance baseado em testemunhos e factos reais. Por vezes, o duro dia-a-dia supera qualquer ficção.

Fernando Correia. Jornalista, comentador de rádio e televisão, professor, nasceu em 1935 e dividiu a sua infância entre a Mouraria, o Alto de Santo Amaro e São Domingos de Benfica.
Entrou para a Emissora Nacional em 1958. Trabalhou depois na RDP, Rádio Clube Português, Rádio Comercial e TSF. Foi director do Diário Desportivo e redactor e colaborador dos jornais Record, A Capital, O Diário, Gazeta dos Desportos, Jornal de Notícias e Diário Popular.
Actualmente, colabora na Rádio Amália e é comentador residente da TVI. Sportinguista assumido, colabora também com a Sporting TV, depois de ter sido director adjunto e director do jornal do clube.
É casado, pai de cinco filhos e avô de dez netos. Nascido num dia quente de Verão, é caranguejo de signo.
Na Guerra e Paz, publicou os livros Piso 3, Quarto 313, O Homem Que Não Tinha Idade e Moniz Pereira: Vida e Obra do Senhor Atletismo.

Sem comentários:

Enviar um comentário