segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Divulgação: Novidades Planeta

São poucas as pessoas que podem dizer que viram passar uma parte importante da história do século XX ante os seus próprios olhos. Não como meros espectadores, mas quase que a devorando. 
Marita Lorenz é uma delas.
Nasceu na Alemanha em 1939, nas vésperas da invasão da Polónia. O seu pai, alemão, era capitão de barcos; a sua mãe, americana, tinha sido actriz. 
Em criança, foi enviada para um campo de concentração – Bergen-Belsen. Pouco depois de terminar a guerra, aos sete anos, foi vítima de violação.
Embarcou com o pai várias vezes nos anos seguintes. 
Em 1959, a bordo do Berlin, aportou numa Havana revolucionária. Um grupo de barbudos, encabeçado por Fidel Castro, subiu a bordo. Foi amor à primeira vista. Uma semana depois, el Comandante mandava buscá-la a Nova Iorque e fazia dela sua amante. Tinha dezanove anos.
Logo descobriu que estava grávida, mas submeteram-na a uma intervenção cirúrgica e o bebé não chegou a nascer... ou pelo menos foi o que lhe contaram.
A CIA convenceu Marita de que Fidel era o responsável pelo sucedido e enviaram-na de volta a Havana com a missão de o assassinar, mas ela não foi capaz de o fazer: continuava apaixonada por ele.
Tudo isto pode parecer suficiente para preencher duas vidas, mas há mais. De regresso a Miami, conheceu o ex-ditador venezuelano Marcos Pérez Jiménez e teve uma filha com ele.
Em Novembro de 1963 viajou de Miami a Dallas numa comitiva que integrava Frank Sturgis, um dos detidos no Watergate, e um tal de Ozzie, ou seja, Lee Harvey Oswald. 
Mais tarde foi party girl da máfia nova-iorquina e informante da polícia. Casou-se e teve um filho com um homem que espiava diplomatas soviéticos para o FBI.
A história de Marita teve luzes e sombras. Mas é sobretudo uma história de amor e de perigo. A de uma espia que acima de tudo e apesar de si própria, amou el Comandante.

A Quimera fora há anos um orfanato onde as crianças viviam verdadeiras provações. Com o passar do tempo, já adultos, essas crianças criaram os seus impérios e juraram que os filhos jamais sofreriam as dolorosas experiências a que foram submetidas.
Divididos por várias famílias e clãs, não hesitam em ajudar-se, seja a nível pessoal ou laboral.
A vida de Samara prossegue junto ao seu amor, tudo parece maravilhoso e, em determinados momentos, até roça a normalidade.
Mas na realidade não é assim. Dominic infringiu as regras da casa para evitar que ela seja mais uma escrava e isso desencadeará uma trama que fará que os implacáveis, amorais e vingativos membros do clã Malbaseda reapareçam nas suas vidas.
Alguém tece uma teia tão espessa e consistente que a obscuridade que Dominic julgava ter afastado da sua alma renasce.

Sem comentários:

Enviar um comentário