segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Divulgação: Mãos que Falam com Pressa

Não existe nem pode haver passividade na palavra, nem valores equacionados na mesma. Cresço em cada sílaba, em cada frase, em emoções de gestos incontidos.
Brindo o gosto pela poesia, com as horas que fruem os caminhos, como o lavrador semeia na terra lavrada. Corre em mim um quotidiano, rebelde e irreverente que me desalinhou da estética como indivíduo e comunico a vida, como algo adjacente no vaguear torto das esquinas.

A autora: Nascida em Lisboa nos anos 50, cedo se destacou pelas idas constantes para a Quinta dos avós na Beira-Alta, onde se encontrava no seu pleno no meio da Natureza.
Fez os seus estudos no Liceu de Oeiras, tendo igualmente frequentado o British Council e Alliance Française. Os estudos Académicos passaram pelo Curso de Língua e Cultura Portuguesa, na Faculdade de Letras de Lisboa.
O "amor" pelos multi-deficientes, levou-a a tirar várias especialidades, para se dedicar ao trabalho quer com os mesmos, quer com jovens em risco.
O gosto pela poesia, incentivada pela mãe e avó, desabrochou na Escola Primária, quando Pessoa era leitura obrigatória. A partir daí tornou-se o seu mestre, quer com Caeiro, mas principalmente com Campos.
E como costuma dizer: "Meto a metafísica no bolso e vou para a rua dançar".

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